4/12/2010
Municípios baianos recebem projeto de EA em Saneamento
A partir de abril, comunidades de 13 municípios baianos irão participar de cursos, seminários e outras atividades para entender um pouco sobre as questões socioambientais, refletir sobre os lugares onde vivem e se mobilizarem para abrir o diálogo com o Poder Público na gestão participativa do saneamento. São ações do Projeto de Educação Ambiental e Mobilização Social em Saneamento (PEAMSS), que vai acontecer a partir de 14 de abril, começando por um seminário de abertura em Rafael Jambeiro, centro-oeste baiano.
O projeto faz parte das ações do Água Para Todos, programa do Governo do Estado que prevê melhorias em sistemas de abastecimento de água avaliados como críticos por não atenderem satisfatoriamente a população, e a implantação, em alguns deles, de sistemas de esgotamento sanitário. Os municípios selecionados para participarem desse projeto são, além de Rafael Jambeiro, Cícero Dantas, Formosa do Rio Preto, Teofilândia, Seabra, Morro do Chapéu, Coronel João Sá, Uauá, Palmas de Monte Alto, Iramaia (onde está localizado o rio da foto), Camamu, Encruzilhada e Ibirapuã.
A partir dos seminários de abertura (confira o calendário no final deste texto), cada um desses municípios terá acesso a cursos, seminários e outras atividades para entender um pouco sobre as questões socioambientais, refletir sobre os lugares onde vivem e se mobilizarem para abrir o diálogo com o Poder Público na gestão participativa do saneamento.
Durante os seminários de abertura as comunidades irão participar de uma atividade de construção de mapas que devem refletir sua realidade local, e serão base para o planejamento de ações de todo o projeto até o final de sua implementação.
O PEAMSS é uma iniciativa da Secretaria de Desenvolvimento Urbano/Empresa Baiana de Águas e Saneamento (SEDUR/EMBASA) e executado pela Fundação Juazeirense para o Desenvolvimento Científico, Tecnológico, Econômico, Sócio-cultural e Ambiental (FUNDESF), ligada a Universidade Estadual da Bahia (UNEB). Trata-se de um projeto piloto, que possivelmente pode ser reaplicado no próximo ano, em outros municípios do Estado.
Como serão os cursos e a mobilização - Equipes locais em cada cidade, sob a supervisão da UNEB, estão organizando atividades de sensibilização a partir do que for decidido nos seminários de abertura. Em maio começa a programação de cursos: seis oficinas de educação ambiental com os temas saneamento, tecnologias sustentáveis e legislação, entre outros, com carga horária de 20h a 40h, totalizando 144 horas por município.
Também haverá três cursos focados na comunicação, no acesso a informação e leitura crítica da mídia, totalizando 80 horas de formação por município, além de encontros pedagógicos com professores da rede pública. Como resultado dessas oficinas de comunicação haverá a produção de jornais, produtos de rádio e exposições de fotografia, construídos pelos próprios alunos.
Os cursos serão abertos ao público e gratuitos, e os critérios de seleção serão disponibilizados ao longo do processo.
Gestão do Saneamento - Ao final do projeto, que inicia em março e termina em dezembro de 2010, haverá seminários de encerramento para socializar os resultados vivenciados durante as atividades e sugestões para compor um plano de ações/intervenções para o município.
Uma das expectativas dos coordenadores do projeto é que esse processo de mobilização e de produção de conhecimento coletivo se reflita na gestão participativa do saneamento. Principalmente porque os municípios brasileiros, de acordo com a Lei 11.445, devem apresentar um Plano Municipal de Saneamento Básico para receber financiamento neste setor a partir de 2011.
Esta lei define Saneamento Básico como o “conjunto de serviços, infraestruturas e instalações operacionais de abastecimento de água potável, esgotamento sanitário, limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos, drenagem e manejo das águas pluviais urbanas”.
A orientação é que o plano seja construído com a participação da comunidade. “Uma das contribuições mais importantes do projeto PEAMSS é ajudar esses municípios a acessarem e debaterem informações socioambientais que os auxiliem na construção de seus planos municipais”, lembra o coordenador geral do projeto, Rubens Barros, ligado a Pró-Reitoria de Extensão da UNEB.
Postado por Nosotras... às 6:40 PM 1 comentáriosPostado por Carmen Gattás
22 de abril de 2010
Educomunicação na Bahia: 13 municípios participam de projeto de educação ambiental (http://www.educomverde.blogspot.com/)
Lixo Eletrônico
USP monta centro para receber lixo eletrônico da comunidade
Projeto começa a funcionar com o lixo eletrônico da USP
A Universidade de São Paulo (USP) deu início neste ano ao funcionamento de um centro de descarte e reuso de resíduos de informática. Pioneiro na sua modalidade em órgão público e instituição de ensino superior, o centro pretende descartar adequadamente ou reciclar lixo eletrônico, como equipamentos obsoletos de informática e de telecomunicações.
Nos primeiros meses de operação, o centro vai priorizar o tratamento do lixo eletrônico da própria USP. No decorrer do ano, começará a receber o lixo eletrônico da comunidade. As pessoas que tiverem equipamentos eletrônicos obsoletos poderão agendar o descarte ou obter informações pelo e-mail cedir.cce@usp.br.
Os equipamentos que forem reciclados serão emprestados a instituições de inclusão digital. Esses equipamentos cumprirão vida útil estimada em dois anos e depois retornarão ao centro para o descarte final correto.
Fontes: Agência Brasil e Banco de Imagens
Postado por Carmen Gattás
23 de agosto de 2009
ODE À TERRA ... PLANETA ÁGUA
A Natureza é o maior patrimônio da humanidade; lá residem elementos genéticos altamente diversificados, são a essência da evolução da vida, e não somente dos homens. Preservar é o mínimo que podemos fazer para que nossos filhos tenham a oportunidade de prosseguir nesse planeta tentando e buscando formas alternativas de energia e consumo compatíveis com a preservação da vida no planeta.
Todos nós já vivenciamos crises pessoais, familiares, sociais, econômicas, espirituais e mundiais e todos sabemos que nada é impossível de ser resolvido e, de uma forma ou outra tudo é equacionado em nossas vidas, sendo que todas as ameaças mais cedo ou mais tarde tomam um rumo direcionado de solução ou de caminho....
O único problema que não está sendo resolvido pela tecnologia, inteligência e sabedoria humana é a questão ecológica.
Depois que for instalado o processo de degeneração ambiental, o planeta reagirá como um doente normal, com febre (aquecimento global), com agitação (tsunamis), com depressão (longas ondas de frio ou calor), reagirá enfim como reagiria uma Lagartixa, um Camelo, um Neanderthal, ou uma floresta de Araucárias, todos filhos da terra.
Nosso planeta é um ser vivo que não teve a oportunidade de ser apresentado a nós, não fala, é agredido todo dia e vai morrer pela somatória de pequenos detalhes... e essa morte envolverá todos os piolhos, geleiras, orquídeas, poetas, sabiás, oceanos e memórias... e aí no fim de tudo, isso aqui (nosso lindo, brilhante, azul, amado, querido e abençoado planeta) vai virar uma daquelas peças arqueológicas de astronomia, planeta XB678E09HJD9 da constelação 64GENJEUWT e voltaremos a ser apenas “aquilo que existe”.
Seria importante que todos pudéssemos pensar em como construir uma história diferente... fomos beneficiados pelo fato de sermos racionais, devemos exercer essa prerrogativa de forma visceral, caso contrário seremos amebas com cérebro em um planeta perdido...nada edificante !!
O homem deixou as cavernas e se diferenciou dos animais com a descoberta e domínio do fogo e milhares de anos depois talvez venha a ser forçado a voltar às mesmas cavernas por obra da fumaça gerada por esse mesmo fogo.... sob essa ótica nossa passagem por esse planeta (que não nos pertence, pois somos hóspedes) poderá ter sido pouco gloriosa!
Texto de: Gustavo Scarabôtolo Gattás
Postado por Carmen Gattás
3 de maio de 2009
Domingo, Maio 03, 2009 - gripe dos porcos, frangos e salmões (modo de produção doentio)
O assunto dos últimos dias é a possível pandemia de uma gripe de vírus que se hospedam em suínos e que podem contaminar, se hodpedar e retransmitir nos seres humanos. (aqui quem mais entende disso pode me corrigir)
Na imprensa, na maioria, em vez de comunicação séria se vê alarme e aquela alegria incontida de: temos do que falar!!! (temos o que vender)
Mas, hoje estou cozinhando salmão. Amo salmão e lembro com saudade um prato soberbo que comi em Puerto Varas, no Donde El Gordito, regado a cerveja nativa (perdão!). Sou um pouco heterodoxa sincrética em relação as combinações comida - bebida. Meu salmão de hoje será desgustado com vinho tinto caménére In Situ, safra 2005.
Foi aí que me lembrei do assunto da semana e de algumas coisas que havia lido sobre o salmão criado em cativeiro. Resolvi escrever (um pouquinho) e linkar textos que merecem ser divulgados.
Assim como a crise econômica é mais uma das crises do capitalismo anunciadas por Marx no século XIX, as possíveis pandemias já foram amplamente anunciadas por cientistas que alertam para o perigo de produzir como produzimos. Mesmo os alimentos!
É claro que Marx não previu a gripe aviária e nem outra, mas é claro, também, que elas estão dentro deste mesmo movimento de crises cada vez mais graves que se originam em nosso modo de produção dominante.
Mészáros (2007) aponta que vivemos numa economia do desperdício, um "desenvolvimento determinantemente dominado pelos limites inescapáveis da quantificação fetichista" e não existem critários e nem medidas para que isso seja contido.
A nossa produção que não mata a fome. mas enriquece alguns, vai certamente matar muitos pelo que desencadeia. Isso está apenas começando.
Mais importante que acompanhar o Jornal Nacional, com as ridículas máscaras e entrevistas ensaiadas é ler informação séria:
:: Estamos doentes e a culpa não é da gripe suína - O Escriba
:: A gripe suína e o monstruoso poder da indústria pecuária - Agência Carta Maior
:: Sobre a gripe suína - Miriam Salles
Marcadores: saúde
postado às 13:43 por Suzana Gutierrez
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por Carmen Gattás
15 de novembro de 2008
Relembrando a Educomunicação com o Francisco Costa e Elyane Salvatierra
http://www.youtube.com/watch?v=QRe9eUWpypc
Postado por Carmen Gattás
Rádio pela Educação discute educomunicação em Santarém, PA
O Projeto Rádio pela Educação da Rádio Rural de Santarém um dos exemplos apresentados no Módulo Básico de Rádio do Curso Mídias na Educação, da SEED/MEC, e preparado pelo NCE prepara para inícios de dezembro o TERCEIRO ENCONTRO “A ESCOLA QUE QUEREMOS”. Veja detalhes no artigo, a seguir.
RÁDIO PELA EDUCAÇÃO ORGANIZA TERCEIRO ENCONTRO “A ESCOLA QUE QUEREMOS”
O projeto Rádio Pela Educação promove no período de 4 a 6 de dezembro, o III Encontro “A Escola que queremos”, nas dependências do Colégio Dom Amando. O encontro é uma continuidade das duas primeiras edições do evento, realizadas em 2004 e 2006.
Neste ano o encontro pretende reunir cerca de 200 alunos(as) e 50 professores(as) das escolas municipais de Santarém, Juruti e Monte Alegre, em oficinas de meio ambiente, arte, educação e comunicação.
O encontro tem como tema “A escola que queremos: 10 anos educomunicando na Amazônia”. Além de estimular os alunos(as) a proporem a escola que desejam, o encontro abre as comemorações dos 10 anos do Projeto Rádio Pela Educação, lembrando os 60 anos do rádio em Santarém, celebrados em outubro.
O principal objetivo é promover a participação de alunos (as) das Redes Municipais envolvidas no Projeto Rádio Pela Educação em experiências educacionais que valorizem as expressões das crianças e adolescentes, além de proporcionar capacitação a professores na área da educomunicação.
Os alunos e alunas que vão participar do encontro serão divididos em dez oficinas educomunicativas, no sentido de promover o intercambio educacional e cultural entre os alunos, valorizando a diversidade local. Serão oficinas de comunicação para Rede de Repórteres Educativos; produção de programas para comunicadores juvenis das escolas; vídeo, internet, meta-reciclagem; educação ambiental; teatro; artes plásticas; cerâmica e jornal.
A novidade neste ano são as oficinas de educomunicação, Contação de Estórias e Educação Ambiental para os professores, que vão acompanhar as crianças durante os três dias de encontro.
Rádio pela Educação educomunicando na região
O terceiro encontro “A escola que queremos” é uma das ações do Projeto Rádio Pela Educação, que desenvolve atividades educomunicativas na região desde fevereiro de 1999. Surgiu a partir de uma proposta da Diocese de Santarém apresentada ao Fundo das Nações Unidas para a Infância – Unicef.
O projeto tem como meta contribuir para a qualidade da educação, bem como, a qualidade de vida de crianças e de adolescentes no ensino fundamental nos municípios onde o programa é desenvolvido.
O programa de rádio “Para Ouvir e Aprender” é uma das principais ações do projeto. É veiculado na Rádio Rural de Santarém e vai ao ar às segundas, quartas e sextas-feiras nos horários de 7h30 às 8h00 e de 14h05 às 14h35, sendo direcionado a alunos(as) de 1ª a 4ª série do ensino fundamental .
Nas salas de aula, os programas são ouvidos em rádios à pilha, à corda, à energia solar ou à energia elétrica. Para direcionar o trabalho do educador, um Guia Pedagógico do programa “Para Ouvir e Aprender” é produzido. O Guia, espécie de manual, contém todos os textos e músicas da Sessão Pedagógica dos programas de rádio, permitindo ao professor(a) planejar a sua aula de acordo com o tema abordado no texto/música e utilizar as sugestões de atividades com o texto.
Neste ano, o Projeto recebe o apoio do Projeto Criança Esperança Globo/Unesco e Fundo Nacional de Solidariedade da CNBB.
Postado por Carmen Gattás
11 de novembro de 2008
Professor Carlos Lima comenta Prêmio de Educomunicação
O Prof. Carlos Alberto Mendes de Lima, coordenador do Programa Nas Ondas do Rádio, da Prefeitura Municipal de São Paulo, acaba de enviar aos seus colaboradores e aos educomunicadores das escolas da rede municipal de ensino, uma correspondência em que comenta a outorga do Prêmio Mariazinha Fusari de Educomunicação, a ele concedido no dia 29 de outubro, por ocasião do VI Simpósio Brasileiro de Eduocomunicação, no SESC-Vila Mariana. Segue o teor da correspondênvia:
Caros Amigos e Amigas,
Tenho a felicidade de compartilhar com os amigos e amigas minha alegria em ter ganho o Prêmio Mariazinha Fusari de Educomunicação oferecido pela USP durante do Simpósio Brasileiro de Educomunicação. Fico muito feliz e ao mesmo tempo compartilho o prêmio a todos que direta e indiretamente apoiaram e tem apoiado nossas iniciativas para o desenvolvimento do Programa Nas Ondas do Rádio (EDUCOM).
Cheguei a gestão do Programa em 2006 e sempre vislumbrei que a proposta do Programa fosse compartilhada com todos os amigos na escola. Pra mim um projeto que não se articula e não cria parceiros morre. Não sou o dono do Programa ele é de todo mundo e tudo que procurei fazer ao longo destes anos e compartilhar minhas estratégias e conteudos para quem quisesse desenvolver a proposta.
Por isso, apesar de dividir o meu dia entre trabalhar no Programa e atuar como professor em uma escola da periferia sempre foi um prazer imenso atender cada um de vocês. Não foi e espero que não seja nenhum esforço dividir minhas coisas com vocês.
Meu agradecimento aos amigos das Tecnologias (POIES) que sempre apoiaram a proposta e hoje desenvolve a proposta de Educomunicação também nos laboratórios de Informatica Educativa. Foram sem dúvida os primeiros parceiros e certamente não esquecerei de oferecer o meu esforço para auxiliá-los no trabalho.
Os amigos e amigas de SAP que compraram nossa proposta e esta desenvolvendo novas estratégias com uso das linguagens mídiaticas para ajudar meninos e meninas que mais necessitam de acompanhamento na escola, ou seja, alunos com dificuldade de aprendizado. Cada um de vocês professor(a)s são como mães destes meninos e me toca o trabalho que vocês fazem eles. Divido meu prêmio com vocês.
A todos professores que desenvolve ou articula o trabalho de protagonismo através das Radios Escolares e que apesar de todo os problemas insistiram em implementar o Projeto em suas escolas. Sei que não é fácil já que fui por muito tempo articulador nas escolas que passei e sei que a desconfiança pedagógica do tabalho com os meninos é presente inclusive em nosso meio. Vocês sabem o que estou dizendo. Sejam persistente e se apoiem em quem quer ajudar. Os meninos precisam ter voz na escola e vocês certamente são a referência para este jovem. Compartilho também o prêmio com você.
Eu poderia citar várias pessoas nominalmente que apoiaram e tem apoiado o Programa mas particularmente gostaria de agradecer especialmente o apoio de Regina Lico Suzuki e também ao meu amigo e mestre Prof. Ismar Soares de Oliveira ( o pai da criança).
Agora é claro que o maior valor agregado ao trabalho realizado ao longo destes 2 anos foi ver o olhar da criança e adolescente feliz , satisfeita, contente..... Este foi o maior prazer que tive em coordenar o Programa até hoje. Vejo isto constantemente quando convido os meninos para participarm de uma cobertura jornalistica ou quando vou até uma escola oferecer uma formação. Amigo e amiga me sinto privilegiado por isso me cansado estar por qui é muito prazeroso .
Não sei se ficarei na gestão do Programa. Também penso que esta é uma corrida de entregar o bastão para o outro. Não sou dono do Programa eu só visto o Programa em mim. E tenho uma opinião sobre qualquer projeto. O bom que ele não tenha dono seja de todo mundo e todo faça e ajude a mantê-lo vivo.
Quero finalizar pedindo desculpas caso não tenha atendido a todos e dizer que estarei a diposição para atendê-los seja na sua escola, na DRE em SME. Caso venha estar nos próximos anos tenho a convicção que o Programa vai melhorar ainda mais. Claro que para isto vou precisar de muito apoio.
Por fim também quero agradecer o apoio dos amigos do curso Carta da Terra que me recebeu nos encontros de formação e certamente serão parceiros do Programa nos próximos anos e a todos amigos e amigas de outros estados e daqui mesmo que participam do E-Group Nas Ondas do Rádio sempre tem apoiado nossas iniciativas Carlos Alberto Mendes de Lima
PROGRAMA NAS ONDAS DO RÁDIO
Postado por Carmen Gattás
Juventude e Meio Ambiente
http://www.youtube.com/watch?v=B1D9amgs6fo
Conclusões sobre o VI Simpósio Nacional de Educomunicação - Marcellus William Janes
O VI Simpósio Nacional de Educomunicação foi bastante rico e estimulante por trazer mais um campo de atuação para a área transdisciplinar da educomunicação, que foi a socioeducação ambiental, ou seja experiências que a área ambiental está tendo com educomunicação, principalmente pelo apoio institucional que o Ministério do Meio Ambiente (MMA) está dando a iniciativas educomunicativas, particularmente pela simpatia pessoal que o Ministro Carlos MInc tem a estas propostas. Segundo a visão do MMA, e particularmente do Ministro Carlos Minc, experiências de educação ambiental com o auxílio da comunicação tem que sair da escola para seu entorno, pois a educação muda patamares de civilização na tragetória do ser humano sobre o planeta o e papel desta no Século XXI é educar para a sustentabilidade, e para estimular essa conscientização dos alunos, nada mais motivador do que eles mesmos produzirem mídias sobre conteúdos ambientais.Marcellus William Janes
Apesar do compartilhamento de ricas experiências de educomunicação disseminadas em várias áreas com características transversais, e em diversos pontos geográficos diferentes do país, parece que as mesas sempre composta por acadêmicos ou representantes dos ministérios, se por um lado revela a força conceitual da construção do campo de conhecimento da educomunicação, e assim conquista o reconhecimento do Estado, traduzido em algumas experiências de políticas públicas, como é o caso do MMA que abraçou a proposta; por outro lado faltou neste Simpósio, para compartilhar as experiências e reflexões, o movimento popular, as Associações de RCs. (ABRAÇO, AMARC), OBORÉ, Mandato do Vereador Carlos Neder, que sempre estiveram na luta pela democratização da informação. Além disso, faltaram nas mesas, também representantes do MEC e do Ministério das comunicações, que estão relacionados a questão.
Seria interessante para a continuidade deste Simpósio, a formação de um Fórum de educomunicadores participantes do mesmo, que dê continuidade as questões levantadas, mantenha integrado estes participantes e tente aglutinar forças para aproximar os setores descritos acima que não participaram.
Senti falta também de uma Sessão Pôster durante o Simpósio, para relato de experiências com educomunicação.
Informo que em agosto fui apresentar minha dissertação de mestrado na ANVISA em Brasilia e a audiência se interessou muito sobre as propostas de educomunicação para incentivar a participação popular no empoderamento da cidadania junto a questões de vigilância sanitária. Como minha orientadora , também é da equipe de formação da ANVISA em Brasília, me diponho a intermediar uma possível parceria d o MMA com a ANVISA em experiências educomunicativas como a proposta de expansão nacional do programa "Nas ondas do ambiente".
Agradeço poder ter tido a oportunidade de compartilhar momentos tão ricos com os educomunicadores do Simpósio.
Assessor de Comunicação/Imprensa da FSP USP
Mestre em Comunicação e Saúde pela FSP USP
Especialista em Gestão de Comunicação pela ECA USP
Cartunista free-lancer
e-mail: mwjanes@usp.br
Postado por Carmen Gattás
10 de novembro de 2008
Profa Josete Zimmer avalia participação no VI Simpósio
A Profa Josete Maria Zimmer, responsável juntamente com Débora Meneses por um dos workshops promovidos pelo VI Simpósio Brasileiro de Educomunicação, realizado no SESC-Vila Mariana, entre 28 e 30 de outubro passado, faz uma avaliação do evento, onformando, inicalmente que os alunos da EMEF Teófilo Ottoni que participaram da cobertura educomunicativa publicaram suas reportagens e imagens no seus próprios blogs (http://teofilopreservamata.blogspot.com
http://teofilonosimposio.blogspot.com). Veja
Veja a avaliação da professora, publicada em seu próprio blog: http://jmzimmer.blog.uol.com.br
A partir do que vimos e ouvimos no VI Simpósio Brasileiro de Meio Ambiente, Jornalismo e Educomunicação, tenho certeza, não seremos mais os mesmos! Embora não tenha participado das conferências e palestras por estar envolvida com os alunos na oficina de blogs, e também com o Workshop apresentado juntamente com a Jornalista Débora Menezes, sinto-me realizada por ter conseguido envolver os alunos numa experiência educomunicativa que certamente fará diferença na vida adulta de cada um deles. Esses adolescentes me disseram que foi uma experiência única e muito importante! Tanto é que a aluna Paloma ficou tão envolvida no evento que me perguntou se poderia voltar no dia seguinte (o evento já havia terminado). Fico feliz porque sei que poderei acompanhar tudo que perdi por meio dos vários registros entre as mídias disponíveis e trabalhadas pelos 100 jovens educomunicadores. A colega Salete Soares, entre outros do NCE/EDUCOM, foram peças chave na mediação e organização dessas mídias. Desse modo, podemos acessar e acompanhar as entrevistas e palestras em que não pudemos participar. Ontem mesmo ouvi uma entrevista feita pelo aluno Lucas Alves da EMEF Teófilo Benedito Ottoni, com a Coordenadora de Educação Ambiental do Ministério da Educação/ MEC, Profa. Raquel Trabjberg. As perguntas do Lucas me pareceram muito consistentes, tanto, que provocaram respostas que podem resultar em decisões políticas importantes. Estou plenamente satisfeita com o sucesso que o simpósio alcançou e tenho certeza que foi um aprendizado para lá de significativo tanto para mim como para os alunos da EMEF Teófilo Benedito Ottoni. E, portanto, agradeço imensamente ao Prof. Dr. Ismar Soares pelo convite e também pela oportunidade de juntamente com a jornalista Débora ter participado de uma experiência verdadeiramente colaborativa, como foi a nossa durante a preparação e apresentação do workshop sobre o uso da internet com crianças e adolescentes na educomunicação socioambiental. Agradeço também à jornalista Izabel Leão por ter democraticamente conduzido o nosso workshop, dialogando e convidando os participantes para um debate bastante produtivo. A participação do nosso colega Carlos Alberto Mendes e as dicas dadas por ele para a utilização do Audicity foi outra experiência muito interessante. Finalmente, não posso deixar de falar mais uma vez, da valiosa participação dos adolescentes, meus alunos, no workshop. Eles abrilhantaram aquela tarde com seus depoimentos sobre a importância de ter um blog, no qual eles podem socializar suas experiências educomunicativas e pesquisas, que contribuem para um mundo melhor! Preciso parabenizar o Professor Ismar pela excelente idéia de levar os adolescentes, que para mim foi um enorme diferencial para o evento.
Postado por Carmen Gattás
Educomunicação: a busca do protagonismo cidadão - Planeta Sustentável – 03/11/08
mobilização
Educomunicação: a busca do protagonismo cidadão
Durante três dias, especialistas debateram no VI Simpósio de Educomunicação – Meio Ambiente, Jornalismo & Educomunicação, em São Paulo, sobre como os meios de comunicação possibilitam a ampliação da capacidade de expressão dos indivíduos com relação ao meio ambiente e, também, como o tema se tornou pauta das políticas públicas brasileiras
- A A +Por Sucena Shkrada Resk
Planeta Sustentável – 03/11/08
Os relatos sobre projetos que descrevem a participação ativa de cidadãos de diferentes localidades brasileiras - no seu direito de manifestação e multiplicação de conhecimentos socioambientais - prenderam a atenção do público do VI Simpósio de Educomunicação, realizado no Sesc Vila Mariana, em São Paulo, entre os dias 28 e 30 de outubro.
O evento foi uma realização do IIJC - Instituto Internacional de Jornalismo e Comunicação , do NCE - Núcleo de Comunicação e Educação da Universidade de São Paulo, do SescSP - Serviço Social do Comércio, em parceria com o Canal Futura e com o Dea/SAIC/MMA - Departamento de Educação Ambiental da Secretaria de Articulação Institucional e Cidadania Ambiental do Ministério do Meio Ambiente.
[RTC0]PROCESSO INICIADO NA DÉCADA DE 70[/RTC0]
Desde o início dos anos 70, se difunde gradativamente o conceito de Educomunicação. Segundo Ismar de Oliveira Soares, coordenador do NCE - Núcleo de Comunicação e Educação da Universidade de São Paulo e coordenador do simpósio, o conceito significa um campo emergente de atividade, entre a comunicação social e a educação, que se volta para a implementação de programas e projetos, com o objetivo de ampliar a capacidade de expressão dos indivíduos. “Com isso permite o diálogo e o compartilhamento dos contrários, e derruba o paradigma do conhecimento neutro. E esse processo permite o acesso e uso de tecnologias”. Segundo ele, a meta é a prática da cidadania, mediante a gestão compartilhada e democrática. “A Educomunicação nasceu livremente dos movimentos sociais, das organizações não-governamentais, liberada das estruturas de hierarquias, e agora parte para a mídia, escolas e outros espaços".
O neologismo Educomunicação passou a integrar as políticas públicas adotadas do governo federal, de forma gradativa desde a Rio-92, principalmente com os objetivos traçados pelo Tratado de Educação Ambiental para Sociedades Sustentáveis e Responsabilidade Global (leia a reportagem Tratado Ambiental, um compromisso pelo - e para - o Planeta) e se consolidou formalmente agora, com a produção de 90 mil cópias do CD Educomunicação Sociambiental, produzido pelo Ministério do Meio Ambiente, com organização do pesquisador Francisco de Assis Morais da Costa. O arquivo em PDF será disponibilizado para download até o final da primeira quinzena deste mês, no site do Departamento de Educação Ambiental do MMA.
“A existência da Rede da Juventude pelo Meio Ambiente e Sustentabilidade (Rejuma), com os coletivos jovens, fortalecem esse trabalho. A proposta é estimular e difundir a comunicação popular participativa, no campo da educação ambiental brasileira”, explicou o pesquisador.
As iniciativas vêm se consolidando, desde a produção do Manual de Educomunicação, produzido pelo MMA e pelo Ministério da Educação, como apoio às atividades da II Conferência Nacional Infanto-Juvenil pelo Meio Ambiente, em 2006.
Samyra Crespo, secretária de Articulação Institucional e Cidadania Ambiental, do MMA, representou o ministro Carlos Minc. Ela definiu as "Agenda 21" locais, como uma ação educomunicativa ambiental. “É preciso que as escolas desenvolvam esse trabalho com a participação dos alunos, para tratar de temas, como saneamento, reflorestamento, lixo e esgoto. É uma forma de não olhar para o umbigo, mas para o universo”, afirmou. Assim, o aluno aprende fora da escola, ajuda a conscientizar os pais sobre como diminuir doenças de origem ambiental e melhorar a qualidade de vida.
“De acordo com os relatórios do IPCC, ficou claro que as mudanças climáticas são um desafio civilizacional e não um papo só de ecologistas. Por isso, é tarefa de todos educar para a sustentabilidade”, salientou Samyra.
Para Pedro Roberto Jacobi, coordenador da Pós-Graduação em Ciências Ambientais da USP, o desafio do Pronea - Programa Nacional de Educação Ambiental, no qual, a educomunicação se insere, é promover mais informações contextualizadas e desenvolver o aspecto dialógico.
[RTC1]COMUNIDADES EM MOVIMENTO[/RTC1]
Daniel Raviolo, sociólogo da ONG Comunidade e Cultura, de Fortaleza, CE, apresentou o projeto Jornal Escolar Primeiras Letras, iniciado em 1995 pela entidade, com estudantes de 1ª a 5ª séries. Um de seus destaques diz respeito à discussão e à campanha que os alunos de escolas do agreste desenvolveram em jornais escolares produzidos por eles, em 900 unidades do CE, BA, PI e RN, a partir de 2005. “Se a população não fala, nunca vai às ruas demandar políticas, para o gestor público agir”, salientou.
Segundo ele, o tema extrapolou a sala de aula já que 85% das crianças relataram que os jornais foram lidos por suas famílias. “Trataram dos temas de agroflorestas e adubação verde, além da importância das cisternas. Houve um plano de aula para a seqüência didática trabalhada pelos professores e os estudantes puderam expor sua opinião sobre a desertificação”, contou. Para colocar o projeto em andamento, as parcerias são firmadas principalmente com as secretarias municipais de educação, além da iniciativa privada.
Da região norte do país, o exemplo trazido ao evento foi o de comunidades ribeirinhas do rio Tapajós, no Pará, que se manifestam por meio da Rádio Mocoronga (identificação de quem nasce em Santarém), coordenada pelo projeto Saúde e Alegria, com patrocínio da iniciativa privada. “É a ampliação do espaço de participação e do exercício de cidadania da juventude ribeirinha, de 31 comunidades, que tem autonomia de conteúdo”, explica Fábio Pena, coordenador de comunicação da entidade.
Outra experiência do exercício de protagonismo comunitário foi do projeto A Nova Cartografia Social da Amazônia, que descreve o cenário de lutas e conquistas de movimentos sociais locais, com apoio da Ford Foundation, de universidades e entidades do terceiro setor.
A economista e pesquisadora Jurandir Novaes apresentou trabalhos, que descrevem peculiaridades de identidades culturais e conflitos vivenciados por comunidades, como a Associação de Moradores Francisco Coelho, de Marabá, PA, narrados pelos próprios moradores; como também de moradores ribeirinhos de ilhas do Belém, e de quebradeiras de coco de babaçu, entre outras. “São 4 séries, 80 fascículos, 7 livros e dois mapas, que não se restringem mais à Amazônia, e descrevem, também, a realidade de faxinaleses, comunidade típica no PR”.
[RTC2]ARESTAS NA COBERTURA JORNALÍSTICA[/RTC2]
O papel da imprensa na cobertura das pautas ambientais foi mais um tema de destaque, durante o VI Simpósio de Educomunicação, com a apresentação da pesquisa Mudanças Climáticas na Imprensa Brasileira, realizada pela ANDI -Agência de Notícias dos Direitos da Infância. O levantamento foi apresentado por Veet Vivarta, secretário-executivo da instituição. O trabalho analisa notícias veiculadas em 50 jornais brasileiros - entre julho de 2005 e junho de 2007- sobre a cobertura das mudanças climáticas, com o apoio da Embaixada Britânica.
No aspecto educomunicativo, Vivarta relatou que a mídia fala muito pouco sobre o conceito de mudanças climáticas (1,11%), o que dificulta o entendimento por parte do cidadão comum. “No contexto dos cidadãos, 12,7% das publicações mencionam o público-alvo afetado pelas mudanças climáticas e 18,1%, que as populações de baixa renda serão especialmente afetadas”, comentou. Outro aspecto relevante, de acordo com os resultados, diz respeito ao número reduzido de questionamentos sobre a responsabilização sobre as mudanças climáticas.
[RTC3]JOVENS REPÓRTERES[/RTC3]
Com fala firme e decidida, o estudante Eduardo de Melo Floriano - 14 anos, da 8ª série da EE Deputado Salomão Jorge, de Carapicuíba, SP, que integra a ONG Interferência, do bairro do Jaguaré -, experimentou a rotina de repórter, pela primeira vez. Com olhar atento aos mínimos detalhes, ele registrou os debates do dia 30, disputando com outros "jornalistas" para entrevistar os palestrantes convidados. “Tento separar minha opinião, do que estou escutando. Dependendo do argumento, o especialista me conquista”. Eduardo ainda revelou que a experiência resultou em uma certeza, pelo menos. “Não sou um consumidor consciente. Preciso mudar!”. Isso ele constatou depois de ouvir a palestra sobre o tema ministrada por Helio Mattar, diretor-presidente do Instituto Akatu pelo Consumo Consciente.
Já Juliana Alves Marques - 14 anos, da 8ª série da Emef General Euclides de Oliveira Figueiredo, da Vila São Francisco, participante da mesma ONG de Eduardo -, confessa que, apesar da vergonha, não pensou duas vezes em usar seu gravador. “O jovem tem de ter interesse pelas coisas e saber o que faz. Temos de ‘maneirar’ no consumo da água, que está em falta”, ressaltou.
Os alunos das escolas públicas integraram um grupo de 100 adolescentes participantes de entidades parceiras dos programas de educomunicação do NCE/USP, que realizaram a cobertura do evento - veja no site do Simpósio - difundida por meio da web-rádio e do Canal Futura, com o apoio de 30 orientadores. “Isso representa um laboratório do processo de educomunicação no qual podemos nos sentir construtores das idéias”, disse Ismar de Oliveira Soares, coordenador do NCE/USP.
Marisa Vassimon, gerente de Mobilização Comunitária do Canal Futura, revelou que a participação de crianças e jovens a partir de 11 anos na produção do canal, já é uma realidade por meio de conselhos editoriais e da veiculação de 50 mini-programas, entre outras ações. “É uma forma de ampliação de competências profissionais, como também da ampliação das redes sociais. Com isso, há um aprendizado mútuo”, finalizou.
Os relatos sobre projetos que descrevem a participação ativa de cidadãos de diferentes localidades brasileiras - no seu direito de manifestação e multiplicação de conhecimentos socioambientais - prenderam a atenção do público do VI Simpósio de Educomunicação, realizado no Sesc Vila Mariana, em São Paulo, entre os dias 28 e 30 de outubro.
O evento foi uma realização do IIJC - Instituto Internacional de Jornalismo e Comunicação , do NCE - Núcleo de Comunicação e Educação da Universidade de São Paulo, do SescSP - Serviço Social do Comércio, em parceria com o Canal Futura e com o Dea/SAIC/MMA - Departamento de Educação Ambiental da Secretaria de Articulação Institucional e Cidadania Ambiental do Ministério do Meio Ambiente.
PROCESSO INICIADO NA DÉCADA DE 70
Desde o início dos anos 70, se difunde gradativamente o conceito de Educomunicação. Segundo Ismar de Oliveira Soares, coordenador do NCE - Núcleo de Comunicação e Educação da Universidade de São Paulo e coordenador do simpósio, o conceito significa um campo emergente de atividade, entre a comunicação social e a educação, que se volta para a implementação de programas e projetos, com o objetivo de ampliar a capacidade de expressão dos indivíduos. “Com isso permite o diálogo e o compartilhamento dos contrários, e derruba o paradigma do conhecimento neutro. E esse processo permite o acesso e uso de tecnologias”. Segundo ele, a meta é a prática da cidadania, mediante a gestão compartilhada e democrática. “A Educomunicação nasceu livremente dos movimentos sociais, das organizações não-governamentais, liberada das estruturas de hierarquias, e agora parte para a mídia, escolas e outros espaços".
O neologismo Educomunicação passou a integrar as políticas públicas adotadas do governo federal, de forma gradativa desde a Rio-92, principalmente com os objetivos traçados pelo Tratado de Educação Ambiental para Sociedades Sustentáveis e Responsabilidade Global (leia a reportagem Tratado Ambiental, um compromisso pelo - e para - o Planeta) e se consolidou formalmente agora, com a produção de 90 mil cópias do CD Educomunicação Sociambiental, produzido pelo Ministério do Meio Ambiente, com organização do pesquisador Francisco de Assis Morais da Costa. O arquivo em PDF será disponibilizado para download até o final da primeira quinzena deste mês, no site do Departamento de Educação Ambiental do MMA.
“A existência da Rede da Juventude pelo Meio Ambiente e Sustentabilidade (Rejuma), com os coletivos jovens, fortalecem esse trabalho. A proposta é estimular e difundir a comunicação popular participativa, no campo da educação ambiental brasileira”, explicou o pesquisador.
As iniciativas vêm se consolidando, desde a produção do Manual de Educomunicação, produzido pelo MMA e pelo Ministério da Educação, como apoio às atividades da II Conferência Nacional Infanto-Juvenil pelo Meio Ambiente, em 2006.
Samyra Crespo, secretária de Articulação Institucional e Cidadania Ambiental, do MMA, representou o ministro Carlos Minc. Ela definiu as "Agenda 21" locais, como uma ação educomunicativa ambiental. “É preciso que as escolas desenvolvam esse trabalho com a participação dos alunos, para tratar de temas, como saneamento, reflorestamento, lixo e esgoto. É uma forma de não olhar para o umbigo, mas para o universo”, afirmou. Assim, o aluno aprende fora da escola, ajuda a conscientizar os pais sobre como diminuir doenças de origem ambiental e melhorar a qualidade de vida.
“De acordo com os relatórios do IPCC, ficou claro que as mudanças climáticas são um desafio civilizacional e não um papo só de ecologistas. Por isso, é tarefa de todos educar para a sustentabilidade”, salientou Samyra.
Para Pedro Roberto Jacobi, coordenador da Pós-Graduação em Ciências Ambientais da USP, o desafio do Pronea - Programa Nacional de Educação Ambiental, no qual, a educomunicação se insere, é promover mais informações contextualizadas e desenvolver o aspecto dialógico.
COMUNIDADES EM MOVIMENTO
Daniel Raviolo, sociólogo da ONG Comunidade e Cultura, de Fortaleza, CE, apresentou o projeto Jornal Escolar Primeiras Letras, iniciado em 1995 pela entidade, com estudantes de 1ª a 5ª séries. Um de seus destaques diz respeito à discussão e à campanha que os alunos de escolas do agreste desenvolveram em jornais escolares produzidos por eles, em 900 unidades do CE, BA, PI e RN, a partir de 2005. “Se a população não fala, nunca vai às ruas demandar políticas, para o gestor público agir”, salientou.
Segundo ele, o tema extrapolou a sala de aula já que 85% das crianças relataram que os jornais foram lidos por suas famílias. “Trataram dos temas de agroflorestas e adubação verde, além da importância das cisternas. Houve um plano de aula para a seqüência didática trabalhada pelos professores e os estudantes puderam expor sua opinião sobre a desertificação”, contou. Para colocar o projeto em andamento, as parcerias são firmadas principalmente com as secretarias municipais de educação, além da iniciativa privada.
Da região norte do país, o exemplo trazido ao evento foi o de comunidades ribeirinhas do rio Tapajós, no Pará, que se manifestam por meio da Rádio Mocoronga (identificação de quem nasce em Santarém), coordenada pelo projeto Saúde e Alegria, com patrocínio da iniciativa privada. “É a ampliação do espaço de participação e do exercício de cidadania da juventude ribeirinha, de 31 comunidades, que tem autonomia de conteúdo”, explica Fábio Pena, coordenador de comunicação da entidade.
Outra experiência do exercício de protagonismo comunitário foi do projeto A Nova Cartografia Social da Amazônia, que descreve o cenário de lutas e conquistas de movimentos sociais locais, com apoio da Ford Foundation, de universidades e entidades do terceiro setor.
A economista e pesquisadora Jurandir Novaes apresentou trabalhos, que descrevem peculiaridades de identidades culturais e conflitos vivenciados por comunidades, como a Associação de Moradores Francisco Coelho, de Marabá, PA, narrados pelos próprios moradores; como também de moradores ribeirinhos de ilhas do Belém, e de quebradeiras de coco de babaçu, entre outras. “São 4 séries, 80 fascículos, 7 livros e dois mapas, que não se restringem mais à Amazônia, e descrevem, também, a realidade de faxinaleses, comunidade típica no PR”.
ARESTAS NA COBERTURA JORNALÍSTICA
O papel da imprensa na cobertura das pautas ambientais foi mais um tema de destaque, durante o VI Simpósio de Educomunicação, com a apresentação da pesquisa Mudanças Climáticas na Imprensa Brasileira, realizada pela ANDI -Agência de Notícias dos Direitos da Infância. O levantamento foi apresentado por Veet Vivarta, secretário-executivo da instituição. O trabalho analisa notícias veiculadas em 50 jornais brasileiros - entre julho de 2005 e junho de 2007- sobre a cobertura das mudanças climáticas, com o apoio da Embaixada Britânica.
No aspecto educomunicativo, Vivarta relatou que a mídia fala muito pouco sobre o conceito de mudanças climáticas (1,11%), o que dificulta o entendimento por parte do cidadão comum. “No contexto dos cidadãos, 12,7% das publicações mencionam o público-alvo afetado pelas mudanças climáticas e 18,1%, que as populações de baixa renda serão especialmente afetadas”, comentou. Outro aspecto relevante, de acordo com os resultados, diz respeito ao número reduzido de questionamentos sobre a responsabilização sobre as mudanças climáticas.
JOVENS REPÓRTERES
Com fala firme e decidida, o estudante Eduardo de Melo Floriano - 14 anos, da 8ª série da EE Deputado Salomão Jorge, de Carapicuíba, SP, que integra a ONG Interferência, do bairro do Jaguaré -, experimentou a rotina de repórter, pela primeira vez. Com olhar atento aos mínimos detalhes, ele registrou os debates do dia 30, disputando com outros "jornalistas" para entrevistar os palestrantes convidados. “Tento separar minha opinião, do que estou escutando. Dependendo do argumento, o especialista me conquista”. Eduardo ainda revelou que a experiência resultou em uma certeza, pelo menos. “Não sou um consumidor consciente. Preciso mudar!”. Isso ele constatou depois de ouvir a palestra sobre o tema ministrada por Helio Mattar, diretor-presidente do Instituto Akatu pelo Consumo Consciente.
Já Juliana Alves Marques - 14 anos, da 8ª série da Emef General Euclides de Oliveira Figueiredo, da Vila São Francisco, participante da mesma ONG de Eduardo -, confessa que, apesar da vergonha, não pensou duas vezes em usar seu gravador. “O jovem tem de ter interesse pelas coisas e saber o que faz. Temos de ‘maneirar’ no consumo da água, que está em falta”, ressaltou.
Os alunos das escolas públicas integraram um grupo de 100 adolescentes participantes de entidades parceiras dos programas de educomunicação do NCE/USP, que realizaram a cobertura do evento - veja no site do Simpósio - difundida por meio da web-rádio e do Canal Futura, com o apoio de 30 orientadores. “Isso representa um laboratório do processo de educomunicação no qual podemos nos sentir construtores das idéias”, disse Ismar de Oliveira Soares, coordenador do NCE/USP.
Marisa Vassimon, gerente de Mobilização Comunitária do Canal Futura, revelou que a participação de crianças e jovens a partir de 11 anos na produção do canal, já é uma realidade por meio de conselhos editoriais e da veiculação de 50 mini-programas, entre outras ações. “É uma forma de ampliação de competências profissionais, como também da ampliação das redes sociais. Com isso, há um aprendizado mútuo”, finalizou.
Postado por Carmen Gattás
8 de novembro de 2008
Cobertura do VI Simpósio Brasileiro de Educomunicação - Album de fotos do Aprendaki
Abertura do VI Simpósio Brasileiro de Educomunicação
Samyra Crespo- - Secretária da Secretaria de Articulação Institucional e Cidadania Ambiental do Ministério do Meio Ambiente (DEA/SAIC/MMA)representando o Ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc
Danilo Santos de Miranda – Diretor Regional do SESC SP
Dr. Luiz Augusto Milanesi – Diretor da Escola de Comunicações e Artes (ECA)
Ismar de Oliveira Soares - Coordenador do Núcleo de Comunicação e Educação - NCE
Joseph Chittilappilly – Secretário Geral do International Institute of Journalism - IIJC
Marisa Vassimon – Arte-Educadora do Canal Futura
Postado por Carmen Gattás
Conferências: A IMPRENSA BRASILEIRA E O MEIO AMBIENTE
Foi apresentada uma visão panorâmica sobre a relação da mídia impressa brasileira frente ao desafio das mudanças climáticas, tendo como base pesquisa desenvolvida pela ANDI e a Embaixada Britânica no Brasil sobre o comportamento de 50 jornais de todo o país. Em seguida, foi analisada a contribuição da radiodifusão, representada pela Rádio Eldorado, na cobertura do tema Meio Ambiente.
Veet Vivarta, Jornalista profissional desde 1976, é Secretário Executivo da ANDI - Agência de Notícias dos Direitos da Infância. Entre outras atividades, coordena o desenvolvimento das metodologias implementadas pela Agência e hoje replicadas internacionalmente, no âmbito da Rede ANDI América Latina. Temas como desigualdade, educação, trabalho infantil, violência sexual, responsabilidade social empresarial e mudanças climáticas são focos das iniciativas voltadas à qualificação da cobertura jornalística, realizados regularmente pela ANDI.
Referências sobre o palestrante: http://www.andi.org.br e o estudo Mudanças Climáticas Na Imprensa Brasileira está disponível em http://www.andi.org.br/_pdfs/MudancasClimaticas.pdf
Filomena Saleme, editora-chefe da Rádio Eldorado e jornalista, vencedora do Prêmio Nuevo Periodismo Cemex+FNPI, maior prêmio jornalístico latino-americano, e Segundo Prêmio Caixa de Jornalismo Social, pela reportagem “Um Retrato da Habitação”
Moderadora Carmen Lucia Melges Elias Gattás, mestre em Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC/SP) e especialista em Educação a Distância, Estratégia e Gestão pela Fundação Getúlio Vargas. Pesquisadora do Núcleo de Comunicação e Educação (NCE-USP), tutora do Projeto Mídias na Educação, idealizadora e gestora de oficinas de Educomunicação junto ao Instituto Supereco, através do patrocínio da Petrobrás.
Postado por Carmen Gattás
ATIVIDADES EDUCOMUNICATIVAS DURANTE O EVENTO
Durante o Simpósio, um grupo de 100 adolescentes implementou a cobertura educomunicativa nas várias linguagens midiáticas (impressa, audiovisual e digital) das mesas redondas, painéis e workshops. Coordenadas pelo NCE/USP e com suporte do SESC Vila Mariana, integraram-se a esta atividade organizações como: Programa Nas Ondas do Rádio e EMEFs da Secretaria de Educação da Prefeitura Municipal de São Paulo; Centro de Referência em Educomunicação para o Vale do Paraíba, da FUNDHAS – Fundação Hélio Augusto de Sousa, de São José dos Campos; Projeto Geração Futura do Canal Futura; Portal EducaRede; Revista Viração; Projeto Kinema da OSCIP Vale a Pena; Centro de Multimeios da Secretaria da Educação de Francisco Morato; Projeto Nas Ondas do Ambiente das Secretarias do Meio Ambiente e da Educação do Estado do Rio de Janeiro; ONG Cidade Escola Aprendiz de São Paulo. Os produtos realizados pelos adolescentes estão sendo exibidos em portais, sites, blogs e meios de comunicação vinculados às instituições que integram a parceria.
http://www.youtube.com/watch?v=4_uzTK3BlaI
Mídia e juventude: quem transforma quem?
http://www.youtube.com/watch?v=EeFQ1uDtRwY
Jovens de hoje!
http://www.youtube.com/watch?v=HK056SnYVBk
Entrevista com Maria da Graça
Postado por Carmen Gattás
Painel 1 - Meio Ambiente, Redes e Mobilização Cidadã
O meio ambiente e a sustentabilidade por meio da prática de mobilização cidadã em espaços públicos, assim como a formação de redes envolvendo setores específicos da população como a juventude, os educadores ambientais e os pesquisadores do meio ambiente nas várias regiões do país.
Moema Viezzer, cientista social e mestre em sociologia, diretora da MV Consultoria em Educação Socioambiental, que presta assessoria a Itaipu binacional. Atuou no Movimento Feminista e trabalhou com educação ambiental na Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental (CETESB), e ajudou a articular uma jornada na Eco-92 que resultou no Tratado de Educação Ambiental Para Sociedades Sustentáveis e Responsabilidade global – um dos documentos que é referência na educação ambiental contemporânea.
Bruno Pinheiro, Educador Ambiental, é diretor de Comunicação da ONG Ecosurfi - Entidade Ecológica dos Surfistas desde 2004. Participa como moderador da REABS - Rede de EA da Baixada Santista, sendo um dos gestores do Coletivo Educador Serra do Mar. Integra o Grupo Gestor da REPEA - Rede Paulista de EA, pela qual participou na construção da Política Estadual de Educação Ambiental em São Paulo, como mobilizador e também facilitador do Grupo de Trabalho de Educação Ambiental Não-Formal do III Encontro Paulista de EA. É também um dos articuladores do CJ Caiçara e facilitador do Coletivo Jovem de Meio Ambiente de São Paulo (CJ-SP). Atualmente compõe o Colegiado de Coordenação da Rede de Agendas 21 do Litoral Paulista (GT Comunicação), atua na interlocução da REJUMA - Rede da Juventude pelo Meio Ambiente e Sustentabilidade no Comitê Assessor do Órgão Gestor da Política Nacional de Educação Ambiental e participa da ENCEA - Estratégia Nacional de Comunicação e Educação Ambiental no âmbito do SNUC.
Jurandir Novaes, Pesquisadora do Projeto Nova Cartografia Social da Amazônia, UFPA, Belém, PA
Rose Marie Inojosa, SVMA/CEA/UMAPAZ
Patrícia Otero, Pedagoga e especialista em Meio Ambiente pelo ISER-RJ. Atua no movimento ambientalista desde 1987, mais especificamente no campo da educação ambiental. É fundadora e coordenadora do 5 Elementos-Instituto de Educação e Pesquisa Ambiental. Nos últimos anos vem se especializando na área de redes e tecnologias da comunicação para EA. É elo articulador da REPEA - Rede Paulista de Educação Ambiental e faz parte do programa “Liderança para a Segurança Climática do LEAD”.
Referências sobre o palestrante: www.5elementos.org.br
Postado por Carmen Gattás
Painel 2 – Jornalismo e Meio Ambiente e Workshop 1 - Produção de Documentário sobre Meio Ambiente
Painel 2 – Jornalismo e Meio Ambiente
Analisou a prática da mídia e o papel dos profissionais da comunicação nos conflitos de interesses entre o poder público, as comunidades locais, a iniciativa privada e/ou os movimentos organizados em torno das questões ambientais.
Moderador Vinicius Romanini, jornalista graduado pela USP, com mestrado e doutorado em Ciências da Comunicação também pela USP. Foi repórter, editor ou colaborador nas revistas Veja, Terra, Viagem e Turismo, Superinteressante e Exame PME, entre outras, onde cobriu principalmente assuntos de meio ambiente e sustentabilidade. É atualmente apresentador do programa Trajetória da TV USP, professor de filosofia e teoria da comunicação na Escola de Comunicações e Artes da USP, professor de semiótica na Faculdade de Arquitetura da USP e professor do Curso de Gestão da Comunicação da USP. Entre os prêmios que ganhou estão o Abril de Jornalismo, o Ethos de Jornalismo Ambiental e o Citi Journalistic Excellence Award.
Herton Escobar, Repórter da Editoria de Meio Ambiente do Jornal O Estado de São Paulo
Martha San Juan França, diretora executiva da Editora Horizonte, editora da revista Horizonte Geográfico. Doutora em História da Ciência pela PUC, especializada em jornalismo científico e ambiental. Já trabalhou nas revistas Época, Galileu, Superinteressante, Folha e Estadão. Escreveu o livro “Células-tronco, esses milagres merecem fé” e é co-autora do livro “Formação e Informação em jornalismo científico”.
Referências sobre o palestrante: www.edhorizonte.com.br
Pedro Roberto Jacobi, cientista social e economista, com mestrado em Planejamento Urbano e Regional pela Harvard University e doutor em sociologia pela Universidade de São Paulo (USP). É professor da Faculdade de Educação e do Programa de Ciências Ambientais, na USP, co-editor da revista Ambiente e Sociedade e coordenador do Teia –Laboratório de Educação e Meio Ambiente. Representa a USP no Comitê da Bacia Hidrográfica do Alto Tietê e coordenador Acadêmico do Projeto Bacias Irmas sobre Construção de Capacidade da Sociedade cIvil para a Gestão de Bacias Hidrográficas entre 2003-2008. Coordenador de Projeto Alfa da Comunidade Européia sobre Governança da Água na América Latina e Europa que conta com a participação de dez instituições universitarias da America Latina e Europa. Coordenador de projeto Fapesp de Políticas públicas sobre Aprendizagem Social em Bacias Hidrográficas na RMSP.
Luiz da Motta, analista ambiental do IBAMA e assessor de comunicação do Serviço Florestal Brasileiro/MMA. É formado em jornalismo com especialização no mesmo tema pela Universidade de Navarra/Jornal o Estado de S. Paulo. Pós-Graduado em Educação Ambiental e Políticas Públicas pela ESALQ/USP. Foi produtor do programa radiofônico Universidade Aberta da Universidade de Brasília. Durante a Gestão de Cristóvão Buarque no Ministério da Educação, foi coordenador do Programa Rádio-Escola, quando desenvolveu, em parceria com o Núcleo de Comunicação e Educação – NCE/USP, projeto de Educomunicação em 70 escolas rurais dos estados do Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Goiás. Atualmente, é coordenador do programa Momento do Serviço Florestal Brasileiro, produzido em parceria com a Embrapa e veiculado em 110 rádios da Amazônia Legal.
Workshop 1- Produção de Documentário sobre Meio Ambiente
Este workshop apresentou a metodologia desenvolvida para a elaboração de programas de televisão, voltados para o tema do meio ambiente, tomando como referência a produção do “Globo Ecologia”, da Fundação Roberto Marinho. Ao final do workshop, foram apresentados programas em vídeo sobre o tema do meio ambiente elaborados por crianças da APAE de São Sebastião, SP.
Moderadora Patrícia Alves Horta, socióloga e pesquisadora do NCE-USP. Coordenadora do Curso Mídias na Eduacação do MEC pelo NCE-USP. Nos últimos anos está acompanhando e colaborando com as análises e discussões para a implementação do Programa de Rducomunicação Socioambiental do DEA-MMA.
Referências sobre o palestrante: http://planetasustentavel.abril.com.br/noticia/educacao/conteudo_293882.shtml
Leonardo Menezes, Jornalista, analista de conteúdo do Canal Futura e mestre em Comunicação e Memória pela Unirio. Desde 2002 é responsável pelo conteúdo do programa Globo Ecologia e Um Pé de Quê?, entre outros.
Ariane Porto, Antropóloga, roteirista, diretora e produtora cultural, atua desde os anos 80 em Teatro, Televisão e Cinema. Doutora em Comunicações e Artes pela USP, roteirizou e dirigiu 20 documentários sobre ecologia, a série televisiva POVOS DO MAR e o longa metragem infantil A ILHA DO TERRÍIVEL RAPATERRA. Criou o Projeto BEM-TE-VI (audiovisual para crianças). Consultora Internacional do Projeto GEF MARINO (Global Environmental Fund) PNUD (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento) - Chile. Dirige ainda o Ecocine – Festival Internacional de Cinema Ambiental e Direitos Humanos, que este ano será realizado em Ubatuba (SP).
Referências sobre o palestrante: o site http://www.povosdomar.com.br/bemtevi/ninhos.html traz informações sobre o Projeto Bem Te Vi, com oficinas onde crianças e adolescentes aprendem a realizar vídeo-documentários. É realizado em diversas cidades do estado de São Paulo e na capital. O Povos do Mar virou um projeto de preservação da cultura caiçara do litoral Norte, e entre outros, responsável pela organização do festival de cinema www.ecocine.com.br.
Postado por Carmen Gattás
7 de novembro de 2008
Dia 29 - CONFERÊNCIA: EDUCOMUNICAÇÃO SOCIOAMBIENTAL
http://www.youtube.com/watch?v=2HRJw7-wx6Q
A conferência apresentou o conceito da educomunicação e de suas áreas de intervenção a partir das pesquisas em desenvolvimento no Brasil, em especial pelo NCE - Núcleo de Comunicação e Educação da USP. Destacou a contribuição que o movimento ambientalista tem dado para o surgimento e fortalecimento da prática educomunicativa e a viabilidade de sua inserção como política pública emergente.
Ismar de Oliveira Soares, Doutor em Ciências da Comunicação, com pós-doutorado junto à MarquetteUniversity, Milwaukee, WI, USA; especialista em educomunicação, gestão comunicativa e educação a distância;coordenador do NCE - Núcleo de Comunicação e Educação da ECA/USP; supervisor do Curso on line Mídias na Educação do MEC, para o Estado de São Paulo; Presidente da UCIP - Union Catholique Internationale de la Presse (Genebra, Suíça); coordenador geral do VI Simpósio Brasileiro de Educomunicação.
Referências sobre o palestrante: http://www.usp.br/nce
Moderadora Eliany Salvatierra Machado, pesquisadora do NCE/ECA-USP na área de Educomunicação e professora da Faculdade Cásper Líbero. Nos últimos anos está acompanhando e colaborando com as análises e discussões para a implementação do Programa de Educomunicação Socioambiental do DEA-MMA.
Enntrega do Prêmio Mariazinha Fusari de Educomunicação
Entrega do prêmio de educomunicação que leva o nome da Profa. Dra. Maria Felisminda de Rezende e Fusari (1940-1999), professora da FE-USP e co-fundadora do NCE/USP.
Carlos Alberto Mendes de Lima, coordenador do comitê gestor da Lei Educom do município de São Paulo. Esse comitê foi criado a partir da lei municipal nº 13.941, de 28 de dezembro de 2004, institucionalizando o programa Nas Ondas do Rádio, que promove ações entre as escolas municipais para trabalhar com educomunicação através do rádio.
Referências sobre o palestrante: http://blogandonasondasdoradio.blogspot.com e http://nasondasdoradio.podomatic.com, que trazem informações sobre as coberturas educomunicativas que alunos de escolas municipais de São Paulo fazem sobre diversos temas e eventos, e traz informações sobre como fazer programas de rádio, tutoriais, entre outros.
Daniel G. Raviolo, Sociólogo, com pós-graduação em Sistemas e Estruturas. Argentino, reside no Brasil desde 1998.
Fundador e coordenador geral da ONG COMUNICAÇÃO E CULTURA. A instituição viabiliza a publicação de jornais escolares e estudantis em quase 1000 escolas públicas do Ceará, Rio Grande do Norte, Piauí e São Paulo. O Comunicação e Cultura trabalha com quatro conceitos-chaves: protagonismo juvenil, protagonismo docente, educação entre pares e educação pela comunicação.
Referências sobre o palestrante: http://www.comcultura.org.br
Patrícia Alves Horta – socióloga e pesquisadora do NCE-USP. Coordenadora do Curso Mídias na Eduacação do MEC pelo NCE-USP. Nos últimos anos está acompanhando e colaborando com as análises e discussões para a implementação do Programa de Educomunicação Socioambiental do DEA-MMA.
Postado por Carmen Gattás
MESA-REDONDA - Meio Ambiente: Na Comunidade, na Mídia e na Educação Formal;
MESA-REDONDAMeio Ambiente: Na Comunidade, na Mídia e na Educação Formal
Teve como foco os esforços de instituições públicas como o Ministério do Meio Ambiente (Sub-Programa de Educomunicação Socioambiental), o Ministério da Educação (Programa de Educação Ambiental) e de organizações privadas, no sentido de formular referenciais e parâmetros para ações que contribuam para a especificação de modalidades de práticas educomunicativas.
Moderadora Lucia Anello, Diretora do Departamento de Educação Ambiental do Ministério do Meio Ambiente da Secretaria de Articulação Institucional e Cidadania do do Ministério do Meio Ambiente - DEA-SAIC-MMA
Imagens produzidas pela: Escola Teófilo Benedito Ottoni
Francisco Costa, Técnico do Departamento de Educação Ambiental do Ministério do Meio Ambiente (DEA-MMA), especialista responsável pelo Programa de Educomunicação Socioambiental no Departamento de Educação Ambiental do MMA.
Imagens produzidas pela: Escola Teófilo Benedito Ottoni
Rachel Trajberg, coordenadora-geral de Educação Ambiental do Ministério da Educação (MEC), é doutora em antropologia pela Purdue University, em Indiana, EUA. Fundadora do Instituto Ecoar Para a Cidadania, ONG que atua em educação ambiental. É autora de diversos livros sobre educação ambiental e educomunicação socioambiental
André Trigueiro, jornalista com Pós-graduação em Gestão Ambiental pela COPPE/UFRJ, Professor e criador do curso de Jornalismo Ambiental da PUC/RJ, autor do livro Mundo Sustentável - "Abrindo Espaço na Mídia para um Planeta em transformação" (Editora Globo, 2005), Coordenador Editorial e um dos autores do livro "Meio Ambiente no século 21", (Editora Sextante, 2003), que reúne diversos autores desafiados a explicar como a questão ambiental se insere em suas áreas de conhecimento. É comentarista da rádio CBN, âncora do Jornal das Dez da Globo News, onde é também editor-chefe do programa semanal "Cidades e Soluções".
Referências sobre o palestrante: www.mundosustentavel.com.br – reúne arquivos de vários programas realizados pelo jornalista-militante, que busca “zerar” as emissões de gases de efeito estufa gerados pelo site plantando árvores, e se preocupa em expor valores diferenciados em seu site, como a questão da espiritualidade e sua relação com a crise ambiental.
Painel 3 - Práticas Educomunicativas em Meio Ambiente
O painel teve como abordagem a educação ambiental implementada pelos movimentos sociais, incluindo setores públicos que dialogam com a população, ONGs e instituições culturais, na busca de metodologias específicas que contemplam o envolvimento de segmentos da população no trabalho educomunicativo.
Moderador Marcos Sorrentino, Professor do Departamento de Ciências Florestais, Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (ESALQ) e do Programa de Ciência Ambiental (Procam). Ex-diretor do departamento de educação ambiental do Ministério do Meio Ambiente (MMA) e autor de livros sobre educação ambiental. É biólogo e pedagogo, doutor em educação pela Universidade de São Paulo.
Deise Keller Cavalcante, coordenadora de Educação Ambiental da Secretaria de Educação do Estado do Rio de Janeiro
Daniel Raviolo, Sociólogo, com pós-graduação em Sistemas e Estruturas. Argentino, reside no Brasil desde 1998.
Fundador e coordenador geral da ONG COMUNICAÇÃO E CULTURA. A instituição viabiliza a publicação de jornais escolares e estudantis em quase 1000 escolas públicas do Ceará, Rio Grande do Norte, Piauí e São Paulo. O Comunicação e Cultura trabalha com quatro conceitos-chaves: protagonismo juvenil, protagonismo docente, educação entre pares e educação pela comunicação.
Referências sobre o palestrante: http://www.comcultura.org.br
Lílian de Carvalho Lindoso, formada em Jornalismo pela Universidade Federal do Ceará e Especialista em Comunicação e Meio Ambiente pela Universidade Federal do Tocantins. Trabalhou como repórter do programa Rádio Cidadão, da Articulação no Semi-Árido (ASA), veiculado em mais de 100 emissoras sobre convivência com o semi-árido. Trabalhou também com formação jovens comunicadores populares em assentamentos de reforma agrária. Atualmente é Analista Ambiental do Ibama no Tocantins, trabalhando com Educação Ambiental em comunidades indígenas e Unidades de Conservação, focando a Educomunicação como metodologia de fortalecimento da organização comunitária e da sustentabilidade socioambiental.
Fabio Pena, coordenador de comunicação da ONG Saúde & Alegria, Santarém – PA – que atua na área de saúde junto a comunidades ribeirinhas junto aos rios Tapajós e Arapiuns. Também atua na questão cultural, educomunicação e economia da floresta/geração de renda. http://www.saudeealegria.org.br)
Painel 4 – O Lugar da Educomunicação Socioambiental no Ensino
O enfoque do painel é o debate em torno do desenvolvimento da educação ambiental nos currículos e nas práticas de ensino nos diversos níveis da educação formal (fundamental, médio e superior), tendo com objetivo trazer à luz referenciais, metodologias e problemas enfrentados pelos educadores. Uma pergunta especial será feita aos painelistas: qual a contribuição que a mídia pode dar para a educação ambiental nas escolas?
Moderadora Irene de Araujo Machado,graduada em Letras pela Faculdade de Filosofia Letras e Ciências Humanas pela Universidade de São Paulo (1977), Mestrado em Comunicação e Semiótica pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (1985) e Doutorado em Letras (Teoria Literária e Literatura Comparada) pela Universidade de São Paulo (1993). Atualmente é Professora Assistente Doutora da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo onde ministra a disciplina Semiótica da Comunicação na Cultura e orienta pesquisas de mestrado e doutorado. É Editora Científica de MATRIZES. Revista do Programa de Pós-graduação em Ciências da Comunicação da USP (www.usp.br/matrizes).
Sueli Angelo Furlan – professora do Depto. de Geografia - FFLCH-USP; bióloga e geógrafa. Mestre e Doutora em Geografia Física. Credenciada no Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais da USP – PROCAM. Desenvolve pesquisa e orienta em temas de Biogeografia, Conservação de Florestas Tropicais e Políticas Ambientais. Coordenadora do NUPAUB-USP, conselheira do CONDEPHAAT. Participou da equipe de formulação dos Parâmetros Curriculares Nacionais – MEC-Brasil. Em São Paulo participou da equipe de elaboração das Orientações curriculares do Município. Autora de vários livros acadêmicos e didáticos. Foi selecionadora do Premio Professor Nota 10 – revista Nova Escola. Formadora em Educação Ambiental como colaboradora do CEDAC – Centro de Educação e Documentação para Ação Comunitária.
Maria Liete Alves Silva - Bacharel em Comunicação, com habilitação em Jornalismo, mestre em Educação, pesquisa os temas Comunicação, Recepção, Educação Ambiental e Educomunicação socioambiental. Atualmente trabalha na Assessoria de Imprensa da UFMT, é secretaria executiva da Rede de Educação Ambiental de Mato Grosso (Remtea), facilitadora da Rede Brasileira de Educação Ambiental (Rebea).
Referências sobre o palestrante: http://www.rebea.org.br
Maria Cristina Telles, Psicóloga, Pedagoga, Pós-Graduada em Educação a Distância. Foi professora, orientadora pedagógica e educacional, gerente da Educação de Jovens e Adultos. Atualmente é responsável pelo Departamento de Educação Básica, respondendo pelo currículo, recursos didáticos, legislação e formação de professores deste segmento, das 40 Escolas da rede de ensino da Fundação Bradesco.
Paulo Pereira Lima, jornalista, diretor do Projeto/ Revista Viração e Empreendedor Social da Ashoka. Formado em Filosofia, Teologia e Jornalismo, foi diretor da Revista Sem Fronteiras e editor do jornal Brasil de Fato, que ajudou a criar em março de 2003. Atua com o movimento juvenil e comunicação popular desde 1987. Em novembro de 2002, recebeu o título Jornalista Amigo da Criança, do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), Fundação Abrinq pelos Direitos da Criança e do Adolescente e Agência de Notícias dos Direitos da Infância (Andi). Em março de 2003, lançou a revista Viração, projeto social impresso e eletrônico que conta com a participação direta de 300 adolescentes e jovens de 17 Estados e recebe apoio institucional da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), do Unicef e da Andi. Desde 2004 presta consultoria para projetos ligados à juventude de diversos ministérios, a Secretaria Nacional da Juventude, e para a Unesco, o Unicef e a Organização Mundial de Saúde.
Referências sobre o palestrante: http://www.revistaviracao.org.br
Workshop 2 - Uso da Internet na Educomunicação Socioambiental com Crianças e Adolescentes
O workshop se destinou a socializar experiências de utilização das mídias digitais por crianças e adolescentes no campo da educação ambiental, tomando como referências programas educomunicativos implementados em escolas públicas.
Maria Izabel Leão – jornalista, mestre em Ciências da Comunicação, especialista em gestão de Processos Comunicacionais, pesquisadora do Núcleo de Comunicação e Educação da USP, tutora do Curso Mídias na Educação do MEC, membro do Conselho Editorial da Revista Viração, coordenadora do site do NCE/USP – www.usp.br/nce
Débora Menezes, jornalista formada pela PUC/Campinas e pós-graduanda em educação ambiental. Voluntária em projetos de ecoturismo e educomunicação. Trabalhou em sites de educação e atua como consultora em projetos de comunicação e educação ambiental, além de escrever sobre educação, meio ambiente e turismo para revistas como Horizonte Geográfico e Nova Escola.
Referências sobre o palestrante: http://www.educomverde.blogspot.com
Josete Maria Zimmer, professora de Educação Física de Ensino Fundamental e Médio, professora Orientadora de Informática Educativa da Rede Municipal de São Paulo. Especialista em Informática Aplicada à Educação e em Design Instrucional para Educação On-line. Autora do Projeto Teofilo Educ@ na Mata e do Blog Informática Educativa. Participante do grupo de pesquisa ALPHA da Faculdade de Educação da USP e Colaboradora do Núcleo de Comunicação e Educação NCE/USP, atuando como Mediadora do Curso de Formação Continuada em Mídias na Educação.
Carlos Alberto Mendes de Lima, coordenador do comitê gestor da Lei Educom do município de São Paulo. Esse comitê foi criado a partir da lei municipal nº 13.941, de 28 de dezembro de 2004, institucionalizando o programa Nas Ondas do Rádio, que promove ações entre as escolas municipais para trabalhar com educomunicação através do rádio.
Referências sobre o palestrante: http://blogandonasondasdoradio.blogspot.com e http://nasondasdoradio.podomatic.com, que trazem informações sobre as coberturas educomunicativas que alunos de escolas municipais de São Paulo fazem sobre diversos temas e eventos, e traz informações sobre como fazer programas de rádio, tutoriais, entre outros.
Postado por Carmen Gattás