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7 de junho de 2008

Lula é contra a redução da reserva legal na Amazônia, diz Minc - 06/06/2008 - Por Redação do Greenpeace

Brasília (DF), Brasil — Ministro do Meio Ambiente participou de audiência pública na Câmara dos Deputados e recebeu camiseta da campanha Meia Amazônia Não!

O ministro Carlos Minc, do Meio Ambiente, afirmou nesta quinta-feira (05) que o presidente Lula é contra a redução da reserva legal na Amazônia, conforme prevê o projeto de lei 6.425, de 2005 - mais conhecido como Floresta Zero. A declaração foi feita durante sua participação da Comissão Geral do Meio Ambiente e da Amazônia realizada na Câmara dos Deputados. Participaram do evento diversos parlamentares, o ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Antônio Herman Benjamin, e representantes de entidades da sociedade civil, entre elas o Greenpeace e Amigos da Terra.

Na quarta-feira, durante a posse do novo presidente do Ibama, Minc disse que o presidente Lula se comprometeu em vetar o projeto Floresta Zero caso ele seja aprovado no Congresso. A informação foi publicada nesta quinta-feira pelo jornal Folha de São Paulo.

Após discursar sobre as medidas que pretende tomar para proteger a floresta amazônica, Minc recebeu das mãos do consultor de políticas públicas do Greenpeace, João Alfredo Telles Neto, uma camiseta da campanha Meia Amazônia Não!, que tem coletado assinaturas contra o projeto Floresta Zero.

"'Meia Amazônia' e 'Amazônia Não' são a mesma coisa ruim. O que queremos é a preservação da Amazônia", disse o ministro durante o evento, realizado no Dia Mundial do Meio Ambiente.

Apoio

O diretor de Políticas Públicas do Greenpeace, Sérgio Leitão, recebeu apoio do presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia, ao rebater a declaração de Lorenzo Carrasco, representante da publicação Alerta Científico e Ambiental, de que as alterações legislativas realizadas de 1988 para cá, visando maior proteção ambiental, aconteceram por conta de pressões internacionais.

"Esta Casa sempre votou por vontade do povo brasileiro, pois os parlamentares representam o povo brasileiro", retrucou Sérgio Leitão. Segundo ele, é preciso separar o legítimo interesse de quem vive na Amazônia daquilo que deve ser tratado pelas instituições policiais e de Justiça do país.

(Envolverde/Greenpeace)

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